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Atelier do Lufe

Obras do artista plástico Luiz Fernando, mineiro de Belo Horizonte. Nas suas esculturas utiliza somente o papel e cola como materiais. O que impressiona é o cuidado na escolha das cores e tonalidades das tirinhas de papel, formando o claro/escuro, o profundo, a perspectiva. Utiliza-se de uma técnica singular e inédita. Os elementos vão se moldando espontaneamente. O artista não tem comando sobre a criação. Ela chega e se forma pronta pelas suas mãos em peças únicas.

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lfcrocha@yahoo.com.br
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Um comentário:

Rosane Marega disse...

Fantástico, eu juro que eu vi a platéia aplaudindo...perfeito!
Beijosssssssss

28 de outubro de 2010 às 23:27

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"Eu, alquimista de mim mesmo. Sou um homem que se devora? Nao, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos meus modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-em como posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus. "

(Clarice Lispector)









"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total."

(João Guimarães Rosa)

Baixista

Baixista

Percussionista

Percussionista

Guitarrista

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"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."

(Clarice Lispector)

Batera

Batera

Violinista

Violinista

Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Como que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.

(Fernando Pessoa-1934)

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

( Soneto 17-Shakespeare)

Momentos de Criação

Momentos de Criação

"Uma ideia é um ponto de partida e nada mais.
Logo que se começa a elaborá-la, é transformada pelo pensamento."

(Pablo Picasso)

contatos

lfcrocha@yahoo.com.br

Estas Verdades


Estas verdades não são perfeitas porque são ditas.

E antes de ditas pensadas.

Mas no fundo o que está certo é elas negarem-se a si próprias.

Na negação oposta de afirmarem qualquer cousa.

A única afirmação é ser.

E ser o oposto é o que não queria de mim.

(Alberto Caeiro)

Mãe e Filhos II

Mãe e Filhos II


"Na realidade trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu número é serem postas no seu justo lugar."

(Pablo Picasso)


Hoje de Manhã



Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...


Não sabia por caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.


Assim tem sido sempre a minha vida, e assim quero que possa ser sempre -
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.


(FernandoPessoa/Alberto Caeiro)

detalhe da tela



Paisagem: como se faz


Esta paisagem? Não existe. Existe espaço vacante, a semear de paisagem retrospectiva.
A presença da serra, das imbaúbas, das fontes, que presença? Tudo é mais tarde. Vinte anos depois, como nos dramas.
Por enquanto o ver não vê; o ver recolhe fibrilhas de caminho, de horizonte, e nem percebe que as recolhe para um dia tecer tapeçarias que são fotografias de impercebida terra visitada.
A paisagem vai ser. Agora é um branco a tingir-se de verde, marrom, cinza, mas a cor não se prende a superfícies, não modela. A pedra só é pedra no amadurecer longínquo. E a água deste riacho não molha o corpo nu: molha mais tarde. A água é um projeto de viver.
Abrir porteira. Range. Indiferente. Uma vaca-silêncio. Nem a olho. Um dia este silêncio-vaca, este ranger baterão em mim perfeitos, existentes de frente, de costas, de perfil, tangibilíssimos. Alguém pergunta ao lado: O que há com você? E não há nada senão o som-porteira, a vaca silenciosa.
Paisagens, país feito de pensamento da paisagem, na criativa distância espacitempo, à margem de gravuras, documentos, quando as coisas existem com violência mais do que existimos: nos povoam e nos olham, nos fixam. Contemplados, submissos, delas somos pasto, somos a paisagem da paisagem.

(Carlos Drummond de Andrade)

Cada fragmento dessa tela parece ter vida própria. São várias cenas retratadas independentemente numa peça única, que, quando destacadas sobrevivem livres.




"Às vezes tudo se ilumina de uma intensa irrealidade
E é como se agora este pobre, este único, este efêmero instante do mundo
Estivesse pintado numa tela,
Sempre..."


(Mário Quintana)

Detalhe - Uma criança brinca indiferente...

Detalhe - Uma criança brinca indiferente...

Sobre a tela "O Circo"


A tela O CIRCO (óleo sobre eucatex) tem uma riqueza de detalhes que vale a pena serem destacados.
 

Detalhe - Trenzinho

Detalhe - Trenzinho

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